segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

A morte ao seu lado




Era um bom dia para o casamento, pelo menos para ela. O relógio marcou 15h e lá estavam eles, o homem, a mulher, e o padre na torre do castelo do homem, preparando-se para a união. O véu dela era feito de uma fronha, e no bolso do paletó dele um galho estava substituindo a flor tradicional. Ao final da tarde estavam casados, sentados à mesa e comendo pudim de chuchu. Quando a noite caiu, o homem adormeceu sem saber que a morte “dormia” ao seu lado. Enfim, ele morreu assassinado pela própria esposa, e ela... Bom, ela ficou com toda a herança.
por Manuela Clemente

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